Seis meses após tragédia que matou turista, Igreja de São Francisco de Assis segue interditada em Salvador

Meio ano após o desabamento de parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, no Centro Histórico de Salvador, o local permanece interditado nesta terça-feira (5) e passa por obras emergenciais. Conhecida como "igreja de ouro", a edificação foi palco de um grave acidente que resultou na morte da turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, e deixou outras cinco pessoas feridas.

O desabamento ocorreu no dia 5 de fevereiro deste ano. Na ocasião, Giulia, natural de Ribeirão Preto (SP), visitava o templo acompanhada do namorado e de um casal de amigos. Ela estava sentada, admirando o teto da igreja, quando a estrutura cedeu.

Desde então, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem atuado na estabilização do forro da igreja, considerada a etapa mais urgente da intervenção. Só após a conclusão dessa fase é que as reformas no restante do complexo serão iniciadas.

Antes do incidente, já havia um projeto de restauração avaliado em R$ 1,2 milhão. No entanto, devido ao desabamento, a execução precisou ser antecipada e realizada em caráter emergencial, o que elevou os custos.

De acordo com o Iphan, ainda não é possível estimar o valor total da obra, já que os reparos continuam sendo orçados.