
Foto: Foto: VALERIE MACON / AFP
Não existe um vínculo comprovado de que o paracetamol ou as vacinas provoquem autismo, afirmou nesta terça-feira (23) a Organização Mundial da Saúde (OMS), após os comentários do presidente americano, Donald Trump, afirmando o contrário.
Na segunda-feira, o presidente dos EUA aconselhou mulheres grávidas a não tomarem paracetamol, que ele relacionou a um alto risco de autismo em crianças, apesar das dúvidas científicas. Ele também desacreditou as vacinas.
Paracetamol e acetaminofeno são recomendados para gestantes para aliviar dores ou febre. Outros medicamentos, como aspirina ou ibuprofeno, são contraindicados, especialmente no final da gravidez.
Em sua declaração de segunda-feira, Trump também falou extensivamente sobre as vacinas, pedindo mudanças no calendário de vacinação infantil e afirmando que pessoas que não se vacinaram ou não tomaram medicamentos não tinham autismo.
O porta-voz da OMS refutou as declarações de Trump e enfatizou: "Vacinas salvam vidas, sabemos disso. Vacinas não causam autismo."
Embora os casos de autismo tenham aumentado nas últimas décadas nos Estados Unidos, muitos cientistas rejeitam a existência de uma epidemia, destacando, em vez disso, melhorias no diagnóstico.
Relacionadas
Trump busca justificativa para recuar do tarifaço após reunião com Lula
28/10/2025 às 06:00
Por Redação
Lula diz que teve 'uma ótima reunião' com Trump e indica início de acordo sobre tarifas
26/10/2025 às 08:10
Por Redação
Museu do Louvre, em Paris, tem joias roubadas em assalto inédito e fica fechado
19/10/2025 às 10:49
Por Redação
