
Foto: Foto: VALERIE MACON / AFP
Não existe um vínculo comprovado de que o paracetamol ou as vacinas provoquem autismo, afirmou nesta terça-feira (23) a Organização Mundial da Saúde (OMS), após os comentários do presidente americano, Donald Trump, afirmando o contrário.
Na segunda-feira, o presidente dos EUA aconselhou mulheres grávidas a não tomarem paracetamol, que ele relacionou a um alto risco de autismo em crianças, apesar das dúvidas científicas. Ele também desacreditou as vacinas.
Paracetamol e acetaminofeno são recomendados para gestantes para aliviar dores ou febre. Outros medicamentos, como aspirina ou ibuprofeno, são contraindicados, especialmente no final da gravidez.
Em sua declaração de segunda-feira, Trump também falou extensivamente sobre as vacinas, pedindo mudanças no calendário de vacinação infantil e afirmando que pessoas que não se vacinaram ou não tomaram medicamentos não tinham autismo.
O porta-voz da OMS refutou as declarações de Trump e enfatizou: "Vacinas salvam vidas, sabemos disso. Vacinas não causam autismo."
Embora os casos de autismo tenham aumentado nas últimas décadas nos Estados Unidos, muitos cientistas rejeitam a existência de uma epidemia, destacando, em vez disso, melhorias no diagnóstico.
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