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Governo da Bahia anuncia leilão do terreno do antigo Colégio Odorico Tavares, em Salvador

Governo da Bahia anuncia leilão do terreno do antigo Colégio Odorico Tavares, em Salvador

Por Redação

29/07/2025 às 12:25

Imagem de Governo da Bahia anuncia leilão do terreno do antigo Colégio Odorico Tavares, em Salvador

Foto: Foto: Reprodução | Itana Alencar / g1 BA

O Governo da Bahia anunciou, nesta terça-feira (29), que vai leiloar o terreno onde funcionava o Colégio Estadual Odorico Tavares, localizado no Corredor da Vitória, uma das áreas mais valorizadas de Salvador. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Fundado em 1994, o Odorico Tavares chegou a atender mais de 3 mil estudantes. O colégio foi fechado no início de 2020, o que gerou protestos de alunos e professores contrários à medida.

O leilão será realizado de forma híbrida — presencialmente e pela internet. As propostas poderão ser apresentadas a partir do dia 4 de setembro, no Espaço Crescer, da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Interessados também podem acessar o site da RJ Leilões para participar virtualmente. A visitação ao terreno estará liberada entre os dias 31 de julho e 3 de setembro.

A autorização para a venda foi aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em janeiro de 2020. Segundo o governo, os recursos arrecadados com a venda serão destinados à construção e reforma de outras unidades escolares na rede estadual.

Na época do fechamento, a Secretaria da Educação do Estado argumentou que a queda no número de matrículas — cerca de 300 alunos em 2019 — foi um dos motivos para encerrar as atividades da escola. O valor estimado do terreno era de aproximadamente R$ 50 milhões.

O anúncio da desativação causou forte reação. Em dezembro de 2019, estudantes realizaram pelo menos três manifestações contra o fechamento. Após a confirmação da medida pelo então governador Rui Costa (atual ministro da Casa Civil), cerca de 35 alunos e funcionários ocuparam o prédio por quase 24 horas. Três dias depois, o imóvel amanheceu cercado por tapumes.

Na ocasião, a Secretaria de Educação afirmou que a medida visava preservar o patrimônio. A APLB Sindicato também participou dos atos em frente ao prédio.

Com o fechamento da unidade, os alunos foram transferidos para outras escolas da rede estadual, como o Colégio Manoel Novais (no Canela), o Mário Augusto Teixeira de Freitas e o Central (ambos no bairro de Nazaré).

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