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Ex-diretora de presídio na Bahia é acusada de facilitar fuga e manter relacionamento com traficante foragido
Ex-diretora de presídio na Bahia é acusada de facilitar fuga e manter relacionamento com traficante foragido
Por Redação
04/07/2025 às 10:47

Foto: Foto: Divulgação
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou Joneuma Silva Neres, ex-diretora do Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul do estado, por envolvimento em um suposto esquema que teria facilitado a fuga de 16 detentos da unidade prisional. Entre as acusações, está a de que Joneuma mantinha um relacionamento amoroso com um dos fugitivos, o traficante Ednaldo Pereira Souza, conhecido como “Dadá”, apontado como líder da facção Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), com ligações com o Comando Vermelho (CV).
De acordo com o MP-BA, o envolvimento entre a ex-gestora da unidade e o detento incluía relações sexuais dentro do presídio, além de benefícios concedidos ao criminoso, como a entrada da esposa dele no local sem passar por revista. As denúncias ganharam força após depoimento de Wellington Oliveira Sousa, ex-coordenador de segurança e considerado braço direito de Joneuma, que relatou encontros reservados entre os dois na sala de conferência da unidade. Segundo ele, os encontros eram longos, realizados com a porta propositalmente obstruída, e chamavam a atenção de outros servidores.
Ambos estão presos desde janeiro deste ano. Joneuma, que assumiu a direção do presídio por nove meses, foi a primeira mulher a ocupar o cargo. No momento da prisão, ela estava grávida e hoje cumpre pena acompanhada do filho, nascido durante o período de detenção.
A defesa da ex-diretora nega o envolvimento amoroso. A irmã e advogada de Joneuma, Jocelma Neres, afirmou em entrevista à TV Bahia que a cliente “está sofrendo as consequências de um crime que não cometeu”.
As investigações sobre a atuação da ex-diretora tiveram início após a descoberta de regalias dentro da penitenciária, como a entrada irregular de roupas, eletrodomésticos e alimentos não autorizados. Ednaldo “Dadá” segue foragido.
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