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Corpo inicialmente atribuído à ‘Japinha do CV’ é, na verdade, de traficante baiano

Corpo inicialmente atribuído à ‘Japinha do CV’ é, na verdade, de traficante baiano

Por Redação

05/11/2025 às 06:11

Imagem de Corpo inicialmente atribuído à ‘Japinha do CV’ é, na verdade, de traficante baiano

Foto: Reprodução

A megaoperação contra a facção Comando Vermelho (CV), que resultou em 121 mortos na semana passada, no Rio de Janeiro, fez com que algumas figuras ligadas ao crime organizado ganhassem destaque nacional. Entre elas, estava a mulher conhecida como “Japinha do CV”, cuja suposta morte chegou a ser amplamente divulgada após imagens de um corpo circularem nas redes.

No entanto, o nome dela não aparece na lista oficial dos mortos na operação. Agora, uma reviravolta indica que o corpo divulgado não seria o da traficante, e sim o de um homem baiano.

A vítima das imagens — vestindo roupas camufladas e com o rosto desfigurado após ser atingido por disparo de arma de fogo — seria Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural de Feira de Santana (BA). A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles, nesta terça-feira (4).

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou o caso. “A imagem compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Contra ele, que possuía histórico criminal no estado, havia dois mandados de prisão ativos”, informou a corporação. A Polícia Civil da Bahia, porém, disse ainda não confirmar oficialmente que o corpo registrado nas fotos é de Ricardo.

O nome de Ricardo aparece na lista oficial das 115 pessoas mortas na operação — número anterior à atualização que elevou o total para 121. Já os nomes associados à suposta “Japinha do CV” não constam na relação, composta apenas por homens.

A mulher, que ganhou o apelido de “musa do crime” e chegou a ser retratada como integrante da linha de frente da facção, virou tema de diversas reportagens após a operação. Ela teria enviado mensagens a uma amiga antes de morrer, e imagens atribuídas ao seu corpo circularam, gerando grande repercussão e apelo de familiares.

Na facção, ela atuava como soldado de confronto direto, usando colete tático e roupa camuflada. Segundo relatos, a traficante teria morrido após trocar tiros com agentes e ser atingida por disparos de fuzil no rosto — característica que contribuiu para a confusão inicial sobre sua identificação.

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