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De olho na disputa pelo governo do Cear&aacute; em 2026 e com a rela&ccedil;&atilde;o desgastada com o PDT, Ciro Gomes deve se filiar ao PSDB nos pr&oacute;ximos meses. A poss&iacute;vel chegada do ex-governador j&aacute; foi antecipada aos tucanos pelo presidente nacional do partido, Marconi Perillo, durante reuni&atilde;o na segunda-feira (16).
Segundo a revista CartaCapital, a c&uacute;pula do PSDB v&ecirc; a filia&ccedil;&atilde;o de Ciro como um &ldquo;ganho&rdquo; ap&oacute;s uma sequ&ecirc;ncia de derrotas eleitorais.
A reuni&atilde;o foi convocada para discutir os rumos do partido ap&oacute;s o recuo nas negocia&ccedil;&otilde;es para incorporar o Podemos. No encontro, Perillo avaliou que uma federa&ccedil;&atilde;o seria &ldquo;ruim&rdquo; para Ciro por envolver impasses regionais dif&iacute;ceis de arbitrar.
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Uma nova pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta quarta-feira (18), mostra que petistas e bolsonaristas est&atilde;o empatados pela primeira vez desde as elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
O grupo alinhado ao presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) caiu de 39% para 35% entre abril e junho. No mesmo per&iacute;odo, os que se dizem pr&oacute;ximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) subiram de 31% para 35%, alcan&ccedil;ando o maior &iacute;ndice desde o in&iacute;cio da s&eacute;rie hist&oacute;rica.
A pesquisa, iniciada no come&ccedil;o do governo Lula, pergunta aos entrevistados onde se posicionam numa escala de 1 (bolsonarista) a 5 (petista). Quem marca 1 ou 2 &eacute; classificado como bolsonarista e quem escolhe 4 ou 5 como petista.
Confira os resultados:
<ul class="wp-block-list">
<li>Bolsonaristas (1+2): 35% (eram 31% em abril)</li>
<li>Petistas (4+5): 35% (eram 39%)</li>
<li>Neutros (3): 20% (est&aacute;vel)</li>
<li>Nenhum dos dois: 7% (eram 8%)</li>
<li>N&atilde;o sabem: 2% (eram 1%)</li>
</ul>
Ao todo, a pesquisa ouviu 2.004 pessoas nos dias 10 e 11 de junho. A margem de erro &eacute; de dois pontos percentuais.

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A C&acirc;mara de Salvador aprovou, na sess&atilde;o ordin&aacute;ria desta ter&ccedil;a-feira (17), o projeto de Lei de Diretrizes Or&ccedil;ament&aacute;rias (LDO) para 2026, de autoria do Executivo Municipal. O texto estabelece o planejamento para o or&ccedil;amento do pr&oacute;ximo ano, com recursos estimados em R$ 13 bilh&otilde;es, dos quais 50% ser&atilde;o destinados a &aacute;reas priorit&aacute;rias, como sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o.
O Projeto de Lei do Executivo Municipal n&ordm; 173/2025 foi aprovado com emendas e voto contr&aacute;rio da bancada de oposi&ccedil;&atilde;o. Tamb&eacute;m foram aprovadas quase 200 proposi&ccedil;&otilde;es de autoria de vereadores, entre projetos de indica&ccedil;&atilde;o, requerimentos e mo&ccedil;&otilde;es.
Ap&oacute;s a vota&ccedil;&atilde;o da LDO, a CMS entrar&aacute; em recesso entre 30 de junho e 31 de julho.
LDO O presidente da C&acirc;mara, vereador Carlos Muniz (PSDB), destacou o entendimento entre as comiss&otilde;es para a aprova&ccedil;&atilde;o de uma das principais pe&ccedil;as do Or&ccedil;amento do Munic&iacute;pio que, conforme ele, contribuir&aacute; para atrair investimentos, gerar empregos e impulsionar a economia local. &ldquo;Trazer cada vez mais benef&iacute;cios para a nossa cidade e, por isso, a vota&ccedil;&atilde;o em maioria&rdquo;, frisou o presidente.
Segundo a l&iacute;der da bancada de oposi&ccedil;&atilde;o, vereadora Aladilce Souza (PCdoB), como a LDO integra o conjunto de projetos que comp&otilde;em o or&ccedil;amento p&uacute;blico municipal e define diretrizes para o planejamento e as prioridades de investimento da cidade, o entendimento da oposi&ccedil;&atilde;o foi de que a proposta apresentada n&atilde;o refletia as reais necessidades e demandas da popula&ccedil;&atilde;o soteropolitana.
&ldquo;A LDO, em Salvador, precisaria apresentar diretrizes que contribu&iacute;ssem para reduzir as desigualdades sociais e econ&ocirc;micas e n&oacute;s n&atilde;o vemos isso nessa pe&ccedil;a. Observamos, por exemplo, uma previs&atilde;o de redu&ccedil;&atilde;o de gastos na &aacute;rea de emprego e renda, nas pol&iacute;ticas de manuten&ccedil;&atilde;o da cidade e no meio ambiente, justamente em um momento de crise ambiental e clim&aacute;tica. Portanto, dever&iacute;amos ter aumento de investimentos, n&atilde;o cortes&rdquo;, disse a vereadora.
Falta de acordo entre bancadas Por falta de acordo entre os blocos do governo e da oposi&ccedil;&atilde;o, 10 das 182 proposi&ccedil;&otilde;es apresentadas pelos vereadores &mdash; entre indica&ccedil;&otilde;es, mo&ccedil;&otilde;es e requerimentos &mdash; foram objeto de rejei&ccedil;&atilde;o.
Sobre a vota&ccedil;&atilde;o, o l&iacute;der da bancada do governo, vereador Kiki Bispo (Uni&atilde;o), destacou a responsabilidade do grupo com aquilo que &eacute; melhor para a cidade. &ldquo;A oposi&ccedil;&atilde;o &eacute; testemunha de quantos projetos de lei este l&iacute;der j&aacute; intermediou e debateu, inclusive para que fossem aprovados pelo Executivo, sempre com muito respeito ao papel desta Casa&rdquo;, ressaltou Kiki Bispo.

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O presidente da C&acirc;mara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), sugeriu na segunda-feira (16), durante sess&atilde;o ordin&aacute;ria, que cada parlamentar destine R$ 100 mil em emendas para apoiar o Instituto de Cegos da Bahia.
A proposta foi feita ap&oacute;s representantes da institui&ccedil;&atilde;o, Heliana Diniz e Consuelo Alban, relatarem na Tribuna Popular a grave situa&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria enfrentada pela entidade, que tem custo mensal de R$ 600 mil.
&ldquo;J&aacute; me comprometo a destinar essa emenda para essa finalidade&rdquo;, afirmou Muniz.
Durante a sess&atilde;o, outros vereadores tamb&eacute;m manifestaram apoio &agrave; proposta e se comprometeram a contribuir.
O Instituto de Cegos da Bahia atua nas &aacute;reas de sa&uacute;de, reabilita&ccedil;&atilde;o, educa&ccedil;&atilde;o, assist&ecirc;ncia social e esportes.
Ainda durante a sess&atilde;o, Consuelo Alban agradeceu ao vereador Maur&iacute;cio Trindade (PP) por viabilizar a participa&ccedil;&atilde;o na Tribuna e destacou que h&aacute; uma fila de espera de pessoas cegas aguardando acolhimento.

Com desgaste no PDT, Ciro deve se filiar ao PSDB de olho no governo do Ceará

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